Este texto foi escrito em 10 de dezembro de 2014, há exatamente um ano atrás.Durante um curso de vinhos no Senac/SP.
Hoje realizei uma analise
comparativa. Ferramenta que aprendi nos tempos da faculdade. Ela é bem simples
e eficaz, se refere a um determinado evento que você observa e como um elemento
ou dado amostral você de
maneira simples compara.
O interessante é verificar isso
quando há características próximas, porém com um referencial totalmente
diferente.
Mais cedo enquanto me deslocava
para o trabalho conversei um pouco no telefone com um amigo carioca que
infelizmente só consegue ver o lado negativo de suas experiências. Ou melhor,
alimenta mais essa percepção em seu dia á dia.
Confessou-me que estava cansado
por ter de acordar muito cedo e de ter que aguentar estresse e pessoas indesejadas.
Sugeri que ele fosse pescar em um
momento desses de turbulências emocionais e neurais, eu sempre indico o mar, praia
ou ir pescar.
Bem mais tarde por volta das
21:30 no meu curso de vinhos, uma jovem moça compartilha um pouco de seu dia e
experiência de vida. Com seus 25 anos já é mãe de duas filhas, casada trabalha
em uma padaria com seu esposo, todos os dias acorda bem cedo, junto com o galo
para preparar a massa e assar pães, depois realiza o atendimento de café da
manhã e segue no trabalho até chegar o horário do curso de vinhos.
O professor do curso perguntou
como ela lidava com o estresse:
- E simples professor,
acordar cedo não é uma obrigação é uma dádiva, por ter condições de criar as
minhas filhas, mesmo na correria do dia a dia ser amada pelo meu marido e
alimentar o meu sonho de um dia me tornar sommelier e poder aprender em um
curso como esse.
Eu contabilizei que essa moça
trabalha mais de 12 horas por dia, dorme menos de cinco horas, cuida de duas
crianças. Mas qual a diferença dela para meu amigo carioca ?
O referencial, a forma
como se olha a vida...
Boa parte das conquistas de
nossos sonhos se dá com uma visão “favorável” de nosso referencial.
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